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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Eu, no Confessionário do Bebê.com.br


 Gente, esta foi a minha confissão no site Bebê.com.br!
Espero que gostem :)



Desde de que me casei, em 2004, queria ser mãe. Por causa do meu marido, resolvi esperar mais um pouco, o que foi ótimo porque tivemos tempo para curtir o casamento, viajar sem preocupações, comprar nosso apartamento, etc.
Em 2008, finalmente, realizei meu sonho, ao nascer a Ana Beatriz. No hospital foi tudo uma maravilha, queria ficar grávida no mês seguinte, mas, chegando em casa, vi que a maternidade não é tão cor de rosa assim.
Na minha primeira semana em casa, com as dores do pós parto, muito sono acumulado e uma baixa hormonal, fiquei bastante deprimida e pensando: “O que eu fui fazer? Tinha tanto controle da minha vida…”. Este sentimento me deixou bastante culpada, mas aos poucos foi passando, e , conversando com outras mães, vi que eu não era a única a me sentir assim.
Quando a Bia estava com um ano e meio, fiquei grávida do Eduardo e bastante apreensiva de como seria minha rotina com dois bebês (eles têm 2 anos e 1 mês de diferença), se a Bia não ia sofrer muito com minha “ausência”, se eu conseguiria voltar ao trabalho e se daria igual atenção e amor aos dois. Mais uma vez, tudo foi se ajustando e nem achei tão difícil assim.
Em 2010, me mudei com toda a família para os EUA. O Dudu com 9 meses e a Bia com quase 3 anos. Pensei que seria a oportunidade perfeita para estar com eles 100% do meu tempo.
Não é fácil viver aqui com crianças pequenas, sem a ajuda que temos no Brasil. Além disso, ser mãe em tempo integral não é tarefa das mais fáceis e, definitivamente, não é para mim.
Em 2009, eu havia criado o blog Bebê com estilo, e hoje ele é a minha terapia. Graças ao blog, ocupo parte do meu tempo fazendo uma coisa para mim e que me dá um enorme prazer. Acho que, se eu ficasse 100% do tempo em função das crianças, ficaria um pouco frustrada. Não sei se isso é cultural ou pessoal, mas vejo que as mães americanas se sentem mais confortáveis na função full time mom (mãe em tempo integral).
De todas essas diferentes experiências, aprendi a dar tempo ao tempo, esperar para sofrer quando o problema aparecer e tentar não sentir tanta culpa. Também confirmei o que sempre pensei:  o caminho do meio é a melhor opção! Acho que temos que nos dedicar muito aos filhos, sim, mas sem nos deixar de lado, e que, se pudermos, nada mal em ter uma ajudinha, mas tudo com equilíbrio. Eu sigo tentado achar este equilíbrio…


2 comentários:

  1. CAROL, TUDO BEM? VOCÊ COLOCA AS LOJAS MARAVILHOSAS QUE TÊM AÍ PRA GENTE VER DAQUI, E EU FICO LOUCA, MAS ELES NAO ENTREGAM NO BRASIL....RSRSRSRSRS ESTOU QUASE CHORANDO...RSRSRSRSRS QUERIA SABER SE TERIA COMO EU DEPOSITAR O DINHEIRO NA SUA CONTA E VOCÊ FAZER O PEDIDO PRA MIM E ENVIAR P O BRASIL... NOSSA VC DEVE ESTAR PENSANDO QUE MENINA LOUCA DE ME PEDIR ISSO, NEM A CONHEÇO!!! OBRIGADA TATI

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  2. Oi, Carol.
    Esses sentimentos contraditórios com a chegada do bebê são mais comuns do que a gente imagina, não é mesmo? Comigo foi exatamente como você disse!
    E a decisão do segundo filho, que difícil! Parece que a gente quer, mas não sabe se quer mesmo!
    Também não consegui me sentir plena no papel de 100% mãe. E acho que as americanas se sentem melhores nessa função justamente pela falta de opção, pois ajuda extra aí é tão difícil (e aqui no Brasil, cá entre nós, está ficando igual; a diferença é que muitas mães tem as avós por perto, mas isso também tem seu preço).
    A verdade é que cada uma leva como pode, mães e filhos se adaptam, e no fim dá tudo certo! Um grande bj!

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