Gente, esta foi a minha confissão no site Bebê.com.br!
Espero que gostem :)
Desde de que me casei, em 2004, queria ser mãe. Por causa do meu marido, resolvi esperar mais um pouco, o que foi ótimo porque tivemos tempo para curtir o casamento, viajar sem preocupações, comprar nosso apartamento, etc.
Em 2008, finalmente, realizei meu sonho, ao nascer a Ana Beatriz. No hospital foi tudo uma maravilha, queria ficar grávida no mês seguinte, mas, chegando em casa, vi que a maternidade não é tão cor de rosa assim.
Na minha primeira semana em casa, com as dores do pós parto, muito sono acumulado e uma baixa hormonal, fiquei bastante deprimida e pensando: “O que eu fui fazer? Tinha tanto controle da minha vida…”. Este sentimento me deixou bastante culpada, mas aos poucos foi passando, e , conversando com outras mães, vi que eu não era a única a me sentir assim.
Quando a Bia estava com um ano e meio, fiquei grávida do Eduardo e bastante apreensiva de como seria minha rotina com dois bebês (eles têm 2 anos e 1 mês de diferença), se a Bia não ia sofrer muito com minha “ausência”, se eu conseguiria voltar ao trabalho e se daria igual atenção e amor aos dois. Mais uma vez, tudo foi se ajustando e nem achei tão difícil assim.
Em 2010, me mudei com toda a família para os EUA. O Dudu com 9 meses e a Bia com quase 3 anos. Pensei que seria a oportunidade perfeita para estar com eles 100% do meu tempo.
Não é fácil viver aqui com crianças pequenas, sem a ajuda que temos no Brasil. Além disso, ser mãe em tempo integral não é tarefa das mais fáceis e, definitivamente, não é para mim.
Em 2009, eu havia criado o blog Bebê com estilo, e hoje ele é a minha terapia. Graças ao blog, ocupo parte do meu tempo fazendo uma coisa para mim e que me dá um enorme prazer. Acho que, se eu ficasse 100% do tempo em função das crianças, ficaria um pouco frustrada. Não sei se isso é cultural ou pessoal, mas vejo que as mães americanas se sentem mais confortáveis na função full time mom (mãe em tempo integral).
De todas essas diferentes experiências, aprendi a dar tempo ao tempo, esperar para sofrer quando o problema aparecer e tentar não sentir tanta culpa. Também confirmei o que sempre pensei: o caminho do meio é a melhor opção! Acho que temos que nos dedicar muito aos filhos, sim, mas sem nos deixar de lado, e que, se pudermos, nada mal em ter uma ajudinha, mas tudo com equilíbrio. Eu sigo tentado achar este equilíbrio…
CAROL, TUDO BEM? VOCÊ COLOCA AS LOJAS MARAVILHOSAS QUE TÊM AÍ PRA GENTE VER DAQUI, E EU FICO LOUCA, MAS ELES NAO ENTREGAM NO BRASIL....RSRSRSRSRS ESTOU QUASE CHORANDO...RSRSRSRSRS QUERIA SABER SE TERIA COMO EU DEPOSITAR O DINHEIRO NA SUA CONTA E VOCÊ FAZER O PEDIDO PRA MIM E ENVIAR P O BRASIL... NOSSA VC DEVE ESTAR PENSANDO QUE MENINA LOUCA DE ME PEDIR ISSO, NEM A CONHEÇO!!! OBRIGADA TATI
ResponderExcluirOi, Carol.
ResponderExcluirEsses sentimentos contraditórios com a chegada do bebê são mais comuns do que a gente imagina, não é mesmo? Comigo foi exatamente como você disse!
E a decisão do segundo filho, que difícil! Parece que a gente quer, mas não sabe se quer mesmo!
Também não consegui me sentir plena no papel de 100% mãe. E acho que as americanas se sentem melhores nessa função justamente pela falta de opção, pois ajuda extra aí é tão difícil (e aqui no Brasil, cá entre nós, está ficando igual; a diferença é que muitas mães tem as avós por perto, mas isso também tem seu preço).
A verdade é que cada uma leva como pode, mães e filhos se adaptam, e no fim dá tudo certo! Um grande bj!